quarta-feira, 12 de março de 2008

DE VOLTA A FURG

De volta a FURG, mais uma vez me encontro rodeado da lama da política barata de universidade. Pessoas que dizem ter posto quem quiseram no controle de C.A. ’s, como se não tivessem sido necessário uma votação, como se os estudantes da FURG fossem uma massa bovina que tem alguns lideres que os lavam para onde querem como um pastor faz com seu rebanho. Não nego que uma parte dos alunos aja assim, porém dizer que todos ou a maioria deles, que é o numero necessário para se eleger uma chapa, age desta maneira é um grande exagero(pelo menos assim espero).
Mais um ano e as coisas continuam as mesmas. Não houve nenhuma modificação na política dentro da FURG do ano passado para cá, e segundo um amigo que estudou aqui há alguns anos atrás as coisas continuam as mesmas a mais de 10 anos! As mesmas demagogias da esquerda, a mesma estreiteza de pensamento e rapina da direita, em suma a mesma merda de sempre! Aqui se vê as mesmas asneiras e os mesmo jegues de terno que se vê no senado, a única diferença é que aqui eles não usam terno, usam camisas de partidos, de bandas e de seus cursos, porem há alguns que rastejam pelos corredores a paisana como se fosse pessoas comuns que só estão aqui para estudar, estes são os piores!
A lavagem cerebral com que algumas facções de politiqueiros, que se reúnem e se reproduzem como Ganges dentro da universidade, faz em seus “novos membros” é algo espantoso. Eu mesmo já pude ver esses efeitos ao ouvir sair da boca de uma pessoa palavras, exatamente as mesmas(!), que há algum tempo eu havia ouvido de seu “líder” ou “mentor “ “político”. É patético como o papinho barato dos demagogos de plantão, os quais se encontrar em cada “esquina “ da FURG, consegue convencer pessoas que até então pareciam centradas é com opinião própria! Ah sim! Agora acabei de me lembrar! Opinião própria é algo que os professores nos recomendam ter, e que os nossos colegas, não todos é claro, só aqueles apegados a dogmas piegas e carcomidos, nos descriminam se a temos. Em plena faculdade, onde borbulham os preconceitos, sejam sociais, religiosos, étnicos, ou filosóficos ainda há pessoas que são capazes de respeitar as diferenças e de ver a beleza da multiplicidade de formas de pensar e ver o mundo e eu tenho sorte de conviver com muitas destas, visto que pelo que alguns conhecidos me comentam em outros cursos as coisas são bem piores. Mas ainda assim em meu curso( Historia) os preconceitos contra aqueles que não pensam como a maioria são fortes e podem até segregar aqueles de alma mais fraca. Porém a mim nunca vão derrubar. Todavia como eu havia dito ainda dentro do curso há aqueles de mente aberta que não se deixaram engasgar com as teias das velhas aranhas da esquerda e nem se sufocaram com a baba dos sabujos moribundos da direita.

Lidio Lima Jr